“Mudar a cultura é fundamental para introduzir, desenvolver e fazer crescer qualquer reforma e/ou inovação.”(modelo de Fullan). Concordo com esta afirmação. Inovar está associada à acção. Não é uma coisa estática. Para que isso aconteça os actores da escola têm de se “mexer”. Mudar formas de estar, formas de agir. As tecnologias podem promover a mudança se os intervenientes estiverem pré-dispostos a experimentar, a tentar ou pelo menos, a pensar sobre. Assim, abrem-se as portas para a inovação. O processo é, na minha opinião, lento. Alguns professores mais motivados para a experimentação da integração das TIC, podem ajudar a plantar “sementes”, para que surjam novas práticas. O trabalho colaborativo também pode contribuir para quebrar alguns preconceitos sobre as TIC.
A apreciação e crítica dos recursos que estão ao nosso dispor, é outro factor fundamental para que a integração das TIC seja correcta. Corremos o risco de “saltar” para o lado oposto. Utilizamos um recurso porque é muito giro mas esse recurso não acrescentou grande coisa à prática. Como é que este recurso me poderá ajudar a promover as aprendizagens que eu pretendo desenvolver? O que acrescentou? São perguntas que devemos ter em conta. Em última análise o currículo deverá estar sempre associado a algum tipo de conhecimento.
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