Para onde caminhamos

etwinning

http://naturalareaseurope.blogspot.com/

A participação no projecto: "Natural areas of Europe: colors, cultures, values" tem sido muito enriquecedora. O etwinning é sem dúvida uma forma muito interessante de integrar as TIC. Primeiro porque os alunos ficam muito entusiasmados por poderem contactar com outros alunos de paises diferentes. Segundo porque sem as TIC nunca seria possível realizar projectos desta natureza. As TIC surgem por isso como uma necessidade.

Mapas de Conceitos

Mapas conceituais é uma técnica de mapeamento para estabelecer relações entre conceitos e sistematizar conhecimento significativo.

Foi desenvolvida pelo Professor Joseph D. Novak na Universidade de Cornell na década de 60. O seu trabalho foi fundamentado a partir da teoria de David Ausubel que destacou a importância da aprendizagem significativa decorrente da assimilação de novos conceitos e proposição através de estruturas cognitivas já existentes.

Os mapas de conceitos enquadram-se na perspectivas construtivistas.

No artigo: Tecnologias na escola: algumas experiências e possibilidades de
(Ítalo Modesto Dutra e Rosália Procasko Lacerda) em http://penta2.ufrgs.br/edu/ciclopalestras/artigos/italo_tecnologias.pdf pode-se ler o seguinte: "Temos utilizado a construção dos mapas conceituais tanto por alunos quanto por professores como forma de possibilitar a tomada de consciência dos aprendizes, e nesse caso nos consideramos – professores – também aprendizes, das diversas relações existentes nos conceitos trabalhados em um currículo. Isso nos leva, nas discussões, a produzir deslocamentos das propostas metodológicas para que atendam à necessidade de construção evidenciada nas relações expressas pelos mapas conceituais." (Colégio de Aplicação-UFRGS).

Inovação e mudança com as tic

“Mudar a cultura é fundamental para introduzir, desenvolver e fazer crescer qualquer reforma e/ou inovação.”(modelo de Fullan). Concordo com esta afirmação. Inovar está associada à acção. Não é uma coisa estática. Para que isso aconteça os actores da escola têm de se “mexer”. Mudar formas de estar, formas de agir. As tecnologias podem promover a mudança se os intervenientes estiverem pré-dispostos a experimentar, a tentar ou pelo menos, a pensar sobre. Assim, abrem-se as portas para a inovação. O processo é, na minha opinião, lento. Alguns professores mais motivados para a experimentação da integração das TIC, podem ajudar a plantar “sementes”, para que surjam novas práticas. O trabalho colaborativo também pode contribuir para quebrar alguns preconceitos sobre as TIC.

A apreciação e crítica dos recursos que estão ao nosso dispor, é outro factor fundamental para que a integração das TIC seja correcta. Corremos o risco de “saltar” para o lado oposto. Utilizamos um recurso porque é muito giro mas esse recurso não acrescentou grande coisa à prática. Como é que este recurso me poderá ajudar a promover as aprendizagens que eu pretendo desenvolver? O que acrescentou? São perguntas que devemos ter em conta. Em última análise o currículo deverá estar sempre associado a algum tipo de conhecimento.

O que é o currículo? Como se constrói?

O que é o currículo? Como se constrói? (O quê e o como) são fundamentais quando se pensa no desenho de um currículo.
O quê - Que valores, que tipo de conhecimentos pretendemos transmitir.
O como - De que forma pretendemos que esse currículo seja aplicado.
Para além das questões anteriores é igualmente importante definir como se vai avaliar esse currículo e as aprendizagens pretendidas.

O Currículo

O Currículo deve ser entendido como um percurso. Deve portanto ser visto de forma crítica, construtiva e flexível.

PLE

1- PLE - Personal Learning Enviroment é na minha opinião um conceito muito atractivo. Gosto de pesquisar e seleccionar a informação que me interessa para realizar as minhas aprendizagens. Mas nunca tinha criado um espaço que centralize essa pesquisa.